A direção do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande e Região iniciou esta semana as reuniões com o setor empresarial para discutir o reajuste salarial da categoria, cuja data base é 1º de julho. O primeiro encontro aconteceu com o setor de supermercados, nesta quinta-feira (6). “Foi apenas um primeiro contato, mas foi importante porque já garantimos as cláusulas sociais da categoria”, comentou o presidente da entidade, José Rogério Gonçalves de Moura.
Ele disse ainda que as reuniões vão continuar e o assunto será discutido ainda com os setores do comércio e de farmácia. O sindicato está esperando também que seja divulgado o índice de inflação do mês para poder intensificar as negociações sobre o piso salarial da categoria, mas a proposta atual aprovada pelos trabalhadores pede um reajuste de 12% para todas as categorias para o período 2023/2024.
Nesse índice de reajuste, segundo disse José Rogério, estão incluídos a reposição da inflação acumulada, o ganho real do trabalhador e garantidas das conquistas sociais mais as cláusulas sociais e econômicas da convenção coletiva.
“Estamos trabalhando para garantir todas as conquistas salariais e sociais dos trabalhadores e trabalhadoras, inclusive para unificar na Paraíba o dia do comerciário como sendo a terceira segunda-feira de setembro e para isso já encaminhamos nossa proposta para o sindicato dos empresários e para a Fecomércio e vamos esperar agora o desenrolar das negociações e se haverá uma contra proposta”, comentou José Rogério.
Atualmente cerca de 80% da categoria comerciária de Campina Grande recebe o piso salarial, que está estabelecido nos seguintes valores: R$ 1.375,81 para o setor de farmácia, R$ 1.370 para quem trabalha em supermercado e o mesmo valor para o trabalhador do comércio. Além disso, o sindicato também está trabalhando para garantir outras conquistas da categoria, tais como abono, folga, vale alimentação, gratificação do trabalho aos domingos, entre outras.
Sindicato inicia reuniões para discutir reajuste salarial da categoria e já garante cláusulas sociais